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Resultados operacionais crescentes
As ações da Generali registraram um aumento significativo no mercado de ações, com um aumento de mais de 4% após a publicação dos resultados financeiros do terceiro trimestre, que superaram as expectativas do mercado. O resultado operacional do grupo subiu para €5,4 bilhões, um aumento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi apoiado principalmente pelos segmentos de Life e Asset & Wealth Management, que demonstraram uma força notável em um ambiente econômico complexo
.
Desempenho do segmento de negócios
Cristiano Borean, CFO da Generali, enfatizou que o crescimento da receita operacional foi impulsionado por todos os segmentos de negócios. Em particular, o segmento Life mostrou uma tendência muito positiva nas entradas líquidas, enquanto o segmento Non-Life registrou um aumento na lucratividade, apesar do impacto de desastres naturais.
Além disso, o segmento de Gestão de Ativos e Patrimônio contribuiu significativamente para os resultados, com um aumento na receita operacional para €837 milhões, equivalente a um aumento de 20,1%.
Análise de receitas e custos
As receitas operacionais apresentaram um desenvolvimento positivo, com um aumento de 25,5%. No entanto, os custos operacionais aumentaram para €563 milhões, refletindo a contribuição da Conning Holdings Limited. Apesar disso, o lucro líquido normalizado do segmento de Gestão de Ativos foi de €236 milhões, mostrando um ligeiro declínio devido aos custos não recorrentes relacionados à aquisição da CHL. Os ativos sob gestão (AUM) administrados pelas empresas de gestão de ativos atingiram €681 bilhões, um aumento de 32,0% em relação ao
ano anterior.
Perspectivas futuras e avaliações de analistas
As perspectivas para a Generali continuam positivas, com o grupo se preparando para apresentar uma nova estratégia em janeiro próximo. Os analistas do Citi e do Goldman Sachs expressaram avaliações favoráveis dos resultados, destacando uma melhora significativa no setor não vida e uma relação custo/prêmio mais favorável. O Morgan Stanley confirmou a avaliação de “excesso de peso” da empresa, sugerindo que os resultados atuais prepararam o terreno para um plano de três anos que começará em 2025. As entradas líquidas no terceiro trimestre mostraram um sinal positivo, com €1,9 bilhão em entradas líquidas, destacando a resiliência do grupo em um mercado em
constante evolução.