O Padrão Ouro. Hoje, o termo denota algo que representa o mais alto nível de qualidade em sua categoria
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O ouro, em toda sua glória, foi cobiçado, disputado e valorizado por milhares de anos. Foi usado como ornamento sagrado e projetou a riqueza e o status de monarcas e nobres. E desde os tempos antigos, quando os lídios cunharam as primeiras moedas de ouro por volta de 550 aC, o metal amarelo desempenhou um papel importante no sistema monetário
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Mas qual é a história do Gold Standard e ele poderia ser reavaliado hoje?
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Por que o mundo estabeleceu um Padrão Ouro?
Cobre, prata, ouro e ligas como o eletro foram a base do comércio e da moeda por milhares de anos, mas seu peso representou um problema significativo.
Para resolver essa situação, o papel-moeda foi criado na forma de promessas de pagamento, com os primeiros usos sendo pouco mais do que IOU (Eu te devo, “Eu te devo”). Foi somente no século VII na China que as corporações comerciais começaram a emitir recibos de depósito que eliminaram a necessidade de os comerciantes carregarem grandes quantidades de moedas
para transações no atacado.
A origem do papel-moeda
Essas notas, mais leves do que suas contrapartes de metal, se tornaram populares entre os comerciantes ao longo da Rota da Seda entre a China e o Oriente Médio. No final, o conceito de dinheiro impresso retornou à Europa por meio de viajantes como Marco Polo e William de Rubruck, que percorreram a rota no século XIII.
No entanto, o conceito de papel-moeda não se popularizou na Europa por mais 400 anos, quando a Suécia emitiu as primeiras notas em 1661. Essas notas podiam ser resgatadas em quantidades de moedas pelos bancos, o que significava que os comerciantes não precisavam mais carregar grandes quantidades de cobre e prata, que eram pesadas e fáceis
de roubar.
O problema das notas não regulamentadas
Fora da Suécia, a falta de regulamentação sobre quem poderia emitir notas fez com que estados, cidades, organizações comerciais e qualquer pessoa com uma impressora pudesse imprimir dinheiro. Como resultado, notas falsas foram criadas por pessoas sem escrúpulos, minando a confiança no papel-moeda e contribuindo para altas taxas de
inflação.
Foi só quando a Inglaterra aprovou a Lei da Carta Bancária de 1844 que um banco central de estilo moderno começou a aparecer, com regulamentações rígidas sobre quais entidades poderiam imprimir papel-moeda. A lei limitou a capacidade dos bancos comerciais de emitir notas, dando esse poder ao Banco da Inglaterra, e exigiu que as novas notas emitidas pelo Banco da Inglaterra fossem garantidas a uma taxa de “três libras, dezessete xelins e nove pence por onça
de ouro padrão”.
A transição para um sistema baseado em ouro
Enquanto essa potência mundial avançava para um sistema baseado em ouro, outras nações permaneceram em sistemas bimetálicos, estabelecendo uma relação entre ouro e prata para permitir a interoperabilidade estabilizada pela França.
O ponto de inflexão
O ponto de inflexão ocorreu em 1871, quando a Alemanha, após sua vitória sobre a França na Guerra Franco-Prussiana, mudou de um sistema monetário de prata para uma moeda lastreada exclusivamente em ouro. Essa medida foi considerada uma medida preventiva para evitar a exclusão dos sistemas de taxa fixa formados entre as nações industrializadas
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Vantagens e desvantagens do Gold Standard
Em teoria, o Padrão Ouro internacional fornecia um mecanismo intrínseco de estabilidade no sistema financeiro, uma vez que os desequilíbrios comerciais se corrigiriam automaticamente. No entanto, estava longe de ser perfeito, pois as economias individuais tinham pouco controle sobre suas dificuldades econômicas
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O fim do padrão ouro
O legado do Gold Standard
O Gold Standard deixou uma marca indelével na história econômica mundial. Embora não esteja mais em vigor, suas implicações e impactos continuam sendo objeto de discussão entre economistas e historiadores
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